

Incerteza sobre as candidaturas ao governo do Estado atrapalha a escolha das chapas para Assembleia e Câmara Federal
Indefinição semelhante à que marca as candidaturas ao governo do Estado se reflete na escolha dos nomes que vão disputar as cadeiras de deputado federal e estadual. Com o quadro de alianças praticamente aberto, os principais partidos mapeiam nomes em todas as regiões e traçam estratégias, mas deixam margem para compor coligações.
Entre os cinco principais partidos, o mais adiantado é o PT. No dia 30 de maio o partido definiu os pré-candidatos a federal e estadual. Os petistas admitem que um ou outro nome deve ser retirado por conta das alianças, já que PR, PRB, PSB e PCdoB estão praticamente acertados no apoio à candidatura de Ideli Salvatti (PT).
Ainda correndo atrás de parceiros, DEM e PSDB têm dificuldades para fechar as listas. Coordenador da campanha Raimundo Colombo ao governo (DEM), o deputado estadual Antonio Ceron diz que a dificuldade é trazer novos nomes para a política.
No caso do PSDB, o que atrapalha é a própria indefinição em relação à candidatura à reeleição do governador Leonel Pavan (PSDB).
Embora tenha em Angela Amin a pré-candidata líder das pesquisas, o PP tem dificuldades semelhantes. O partido ainda não tem um número fechado de pré-candidatos, mas a ideia é que a chapa proporcional seja maior do que a de 2006, quando coligou com PV e PMN. Joares Ponticelli, presidente da sigla, afirma que os pré-candidatos estão apreensivos com as indefinições da majoritária.
Às voltas com a candidatura própria de Eduardo Pinho Moreira (DEM), a recomposição da tríplice aliança e flertes com os petistas, o PMDB também atrasou a montagem das chapas proporcionais. O senador Neuto de Conto e o ex-deputado Miguel Ximenes pilotam a composição, que já teria 10 ?nomes certos? para a Câmara e para a Assembleia.
Com projetos solo ou a reboque das maiores legendas, os pequenos e médios partidos aguardam o fechamento das coligações para definir a lista de candidatos a Assembleia e Câmara. A decisão de coligar ou não é o que pode garantir uma vaga nos parlamentos. Essa é a aposta do PDT, que namora com PT e PP em busca da aliança com maior potencial de gerar deputados. PPS e PTB vão usar estratégias semelhantes, enquanto o PV quer lançar o máximo de candidatos para reforçar a candidatura presidencial de Marina Silva (PV).



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