Advogado alega que rapaz estaria fugindo de agressores no momento do acidente
O delegado Ilson da Silva, da 7ª Delegacia de Polícia de Florianópolis, afirma que o argumento usado pela defesa do motorista que matou uma turista argentina no último sábado não é lógico. O advogado alega que o rapaz teria sido agredido por outros homens e que estaria fugindo deles no momento em que ocorreu o acidente.
— Acredito que essa alegação não faz sentido. Um fato anterior não pode ser usado como justificativa para matar pessoas. O motorista poderia ter agido diferente, deveria ter parado na faixa de segurança — disse o delegado.
Desde segunda-feira quatro pessoas prestaram depoimento no caso da morte da argentina. Ainda devem ser ouvidas mais seis testemunhas, entre elas policiais militares, socorristas e o motorista de um veículo que também foi atingido durante o acidente.
De acordo com Silva, o motorista deve responder por homicídio culposo, sem intenção de matar, mas não está descartada a possibilidade de homicídio doloso.
— O crime tem vários agravantes como o excesso de velocidade, o fato de o rapaz ter confessado que tomou quatro latinhas de cerveja, o atropelamento em cima da faixa de pedestres e a fuga sem prestar socorro. Esses elementos podem fazer com que o rapaz responda por homicídio doloso, depende agora dos próximos depoimentos.



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