A Record divulgou um comunicado em resposta ao texto publicado pela Globo nos principais jornais, nesta terça-feira (2) (veja). No texto, a emissora de Edir Macedo defende o modelo adotado pelo Clube dos 13 e diz que ele foi concebido para combater cláusulas do acordo antigo, que "caracterizavam o favorecimento a um monopólio e impediam a participação de outros concorrentes de forma democrática e transparente". Ao contrário do que diz a Globo, a nota da Record diz que o acordo anterior "impôs aos clubes brasileiros o endividamento e a perda sucessiva de seus maiores talentos para outros países". "Alguns clubes brasileiros passam meses sem parceiros patrocinadores", afirma a emissora, "porque camisas, luvas, bonés e até placas publicitárias são evitadas ou encobertas nas transmissões esportivas". A Record invalida os argumentos da Globo contra as propostas do C13, ao afirmar que a entidade usa um modelo semelhante ao estabelecido pelo Comitê Olímpico Internacional para a disputa de direitos dos Jogos Olímpicos, adquiridos pelo canal. "O mercado publicitário brasileiro - de forma ousada - correspondeu ao investimento da Rede Record e cobriu todos os custos de direitos e transmissão, além de gerar lucros", diz a carta. "A proposta do Clube dos 13 rompe com as obscuras negociações que favoreciam o monopólio e descaracterizavam a concorrência, impondo aos clubes valores e limitações exigidas pelos eternos favorecidos." Para concluir, a emissora diz que fará oferta mesmo se os clubes desejarem negociar por conta própria, contanto que as negociações sejam feitas "seguindo padrões de transparência e regras claras. Ou seja, com a garantia de que a melhor proposta para a televisão aberta terá preferência."
Vamos fazer o bem sem olhar a quem.
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