Drogas: um Problema de todos nós

Na minha época de adolescente a droga que destruía a juventude era o LSD e a mais comum à maconha, envolta num tipo de romantismo e auto-afirmação. E nós Convivíamos com usuários dessas substâncias sem cobranças ou pressões desde que não nos impusessem o seu ficio. A relação era de quase tolerância muito embora, para nossos pais, drogado era sinonimo de bandido. Mas graças a Deus e a eles que a sua maneira, protegeram-nos deste terrível mal.

Já naquela época se falava na legalização das drogas como meio de contê-las ou controlá-las. Existia, é claro, a figura do traficante, mas não na posição de destaque como parte da midia acabou impondo.

Na semana passada o Congresso Nacional debateu, mais uma vez, sobre o destrutivo “crack” e voltou à tona a legalização. Há uma infinidade de dúvidas e questionamentos. Legalizar para desestimular o consumo e combater o tráfico. Não é bem assim. Para começo de conversa, o Brasil da impunidade e morosidade, além dos privilégios que alcançam algumas camadas, não teria condições de conviver com essa medida. Regras mínimas não são obedecidas. Há dados estatísticos que em países onde a legalização foi colocada em prática houve sim a redução de homicídios, mas foi ampliado o consumo e as mortes em consequência da liberarão.

-É um tema intrigante que passa além do combate efetivo do crime, pela proteção da família e do viciado, muitas vezes, vítima de uma sociedade omissa. O combate efetivo começa em casa onde muitas vezes, infelizmente, se é derrotado. Dias atrás no RIC Notícias um menino de 10 anos, em Joinville, pediu ajuda para deixar a maconha. Aí que entra nossa responsabilidade. Afinal de contas, o que fazer para acabar com esse terrível malefício que corrompe nossos jovens? A sociedade precisa se concientizar de que este é um problema de todos nós. Unidos, podemos amenizar o sofrimento de muitas pais e poder proporcionar um futuro melhor as novas gerações...

Jeronimo Alves

Da redação