CBF ameaça divulgar áudio comprometedor de diretor da TV Globo. A decisão de noticiar os escândalos envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Ricardo Teixeira poderá causar problemas à Rede Globo. É o
que afirma a coluna de Ricardo Feltrin, editor do site de entretenimento F5,
hospedado na Folha. Segundo ele, surgiram indícios de que a CBF tem em
mãos gravações de diálogos que comprometeriam Marcelo Campos Pinto,
diretor da Globo Esportes. As gravações foram captadas de maneira
não-autorizada, a partir de ligações telefônicas que revelariam quando e
como a emissora carioca manipulou o horário de partidas e da seleção, para
atender a seus interesses particulares.
Vingança Em sua coluna, Feltrin comenta que o presidente da CBF Ricardo Teixeira
teria gravações que revelam como Campos Pinto e seus comandados agiram
nos últimos anos. "Fonte desta coluna, que pede anonimato, informa que as
gravações teriam diálogos permeados de arrogância, prepotência e desprezo
completo de Campos Pinto e seus subordinados pela concorrência. Inclusive
uma das gravações mostraria emissários da Globo usando termos chulos contra
Record e até contra a Band, que hoje é parceira da Globo no futebol", escreveu
o jornalista. Maus lençóis A ameaça de Teixeira de divulgar as gravações não teria como objetivo apenas vingá-lo do que ele considera "traição" por parte da Globo. O presidente da CBF pretende colocar a emissora em uma saia-justa junto à imprensa e às
concorrentes. Contra-ataque Marcelo Campos Pinto também enfrenta problemas em seu ambiente de trabalho,
informa o colunista da Folha. Feltrin afirma que os desafetos que o diretor da
Globo Esportes conquistou dentro da Globo o culpam pelo fato de a emissora
ter perdido a transmissão das Olimpíadas de Londres 2012 para a Record.
Para esses executivos, de acordo com a Folha, a "soberba" do executivo o impediu de avaliar a situação corretamente, fazendo com que subestimasse a concorrente. A Globo informou por meio do CGCom que não irá se manifestar a respeito, a
não ser que a situação seja concreta. Procurado pelo F5, o assessor do presidente
da CBF, Rodrigo Paiva, não atendeu o contato.
Da Redaçãomailto:jornalismo@comunique-se.com.br
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