Antigo trunfo certo da Globo, suas novelas voltam, mais uma vez, a preocupar a direção da emissora. Na verdade, duas delas: 'A vida da gente', de Lícia Manzo, e 'Aquele beijo', de Miguel Falabella. Nesta terça, os dois folhetins registraram números preocupantes. A primeira, exibida às 18h, não chegou a 23 pontos (sua antecessora, 'Cordel encantado', terminou com média final de 30); 'Aquele beijo', exibida às 19h, não alcançou sequer 24 pontos ('Morde e assopra', antecessora, teve média final de 33 pontos). As duas tramas ainda estão no início e a qualidade de seus autores é mais do que comprovada para que os enredos alavanquem o Ibope. O que a coluna pergunta é: enquanto 'A vida da gente' e 'Aquele beijo' patinam nos números, apesar de histórias muito bem construídas e elencos afiados, 'Fina estampa', confusa, arrastada e fora do tom, vem garantindo índices incríveis. Às vezes, audiência de TV nos remete ao futebol: não tem explicação.
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