SC: Governo não negocia com professores em greve

Priorizando o aluno

Conversando com o secretário da Educação, Eduardo Deschamps, ele relatou que a maior lição que teve em relação aos 64 dias de greve do magistério no ano passado foi negociar com a categoria paralisada. Um erro. Isso acabou estendendo a greve e penalizando o aluno. Ou seja, não vai se repetir. Nesse clima não há mais negociação. O Sinte, pelo visto, pretende partir para uma queda de braço. Só que não existe clima para radicalismos. Várias medidas estão sendo tomadas pela Secretaria da Educação visando manter as escolas em funcionamento, inclusive, com ações pedagógicas que garantam o aluno nas salas de aula em atividade. As faltas serão assinaladas e tomadas medidas administrativas. Os diretores, como cargos de confiança, terão por responsabilidade manter as escolas abertas. A ordem é evitar o confronto e priorizar o atendimento ao aluno, além de apresentar aos pais, interessados, informações sobre pagamentos e reajustes, bem como, sobre o piso. Num período onde a inflação foi 17% os reajustes para a categoria chegam a 70%, garantiu o secretário. Outro dado importante. A base governista na Assembleia, que representa 31 parlamentares, em nota oficial defendeu a negociação desde que os professores permaneçam em atividade e considerou a greve injusta, inoportuna e precipitada. O ideal nesse descompasso era a conquista de uma solução emoldurada pelo bom senso, que dependerá agora muito mais do Sinte, que representa a categoria.

Paulo Alceu
@palceu
FLORIANÓPOLIS

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