Padre indiciado por abusar de menor no RJ


A Polícia Civil indiciou um padre da Igreja Católica por estupro de vulnerável de uma menor de idade em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, conforme informou o Jornal Extra. O caso teria ocorrido há três anos, quando a menina tinha 7 anos, de acordo os depoimentos dados na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) do município.
Além da menina, Emilson Soares Corrêa, de 56 anos, também teria se relacionado sexualmente com a irmã dela, que era afilhada do padre, desde quando ela tinha 13 anos. A jovem contou à família que mantinha relações sexuais com o padre há três anos. Depois da confissão, a jovem foi orientada pelo pai a gravar um vídeo do encontro com o padre. A menina então, teria chamado uma amiga de 15 anos, que topou gravar o vídeo. É esta menina que aparece nas imagens em relações sexuais com o padre. A partir de 14 anos, quando não há violência e o sexo é consensual, não configura crime.
O padre, que fora responsável pela paróquia da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango, teria sido flagrado fazendo sexo com a adolescente na casa paroquial, mas, segundo a Polícia Civil, o vídeo não foi entregue à delegada que investiga o caso, Marta Dominguez.
Em entrevista à Rádio Globo, o pai das vítimas, Ubiratan Homci, confirmou a existência do vídeo, gravado por ordem dele. "Esse vídeo é uma prova da pouca vergonha." A jovem que aparece fazendo sexo com o padre é a filha dele.
Emilson Soares confessou ter mantido relações sexuais com a irmã mais velha, mas apenas quando ela completou 18 anos. Apesar disso, ele vai responder por estupro de vulnerável, por conta do abuso da mais nova. As relações com a outra vítima, por ter mais de 14 anos e não ter sido constatada ameaça, não foram incluídas no processo.
A jovem contou à família que mantinha relações sexuais com o padre há três anos, Depois da confissão, a jovem foi orientada pelo pai a gravar um vídeo do encontro com o padre.

A menina de 10 anos passou por um exame de corpo de delito que comprovou que ela ainda é virgem. Mas segundo relato da menor, o sacerdote havia tocado suas partes íntimas, o que para a lei já é suficiente para considerar crime. Segundo os agentes, o padre prestou depoimento e negou ter abusado sexualmente da menor, mas admite que se envolveu com a irmã mais velha da menina, quando ela tinha 15 anos.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Marta Dominguez, será investigado se o padre pode responder por exploração sexual devido ao vídeo feito com uma menor de 15 anos. A menina ainda vai ser ouvida. O pai não entregou o video à polícia.

O padre disse ainda que foi chantageado depois que o vídeo foi gravado. A delegadavai investigar também se o pai das meninas que sofreram abuso estava extorquindo o padre. Segundo Emilson, o pai pediu dinheiro e uma casa para não divulgar as imagens.

O advogado Roberto Vitagliano, que defende o padre, diz que o religioso admite ter tido um relacionamento com a jovem de 19 anos, somente em 2012, quando ela já era maior. O padre nega ter abusado da irmã dela, hoje com 10 anos."Ele é inocente, não cometeu crime algum. A criança foi manipulada pelo pai. Ele assume a rrsponsabilidade de seu ato com a maior, tanto que tomou a iniciativa de ir ao Ministerio Público. Ele foi afastado de suas funções e vai responder por isso perante a Igreja. Mas não houve crime nenhum."
A Arquidiocese de Niterói informou, por meio de nota, que está apurando o caso e que o padre Emilson Soares Corrêa foi suspenso temporariamente de suas funções. A entidade garantiu que o indiciado não é responsável por nenhuma paróquia. O padre disse estar afastado desde 23 de novembro de 2012, quando deu entrada no Ministério Público, segundo ele quando passou a ser ameaçado pelo pai das meninas.
Fonte: Jornal Extra RJ

0 comentários:

Postar um comentário

 
Bem Vindo ao meu Blog © 2012 | Designed by LogosDatabase.com, in collaboration with Credit Card Machines, Corporate Headquarters and Motivational Quotes