A secretária da Justiça e Cidadania foi convocada para falar da crise de segurança do Estado.
Em meio à crise que se instalou na Segurança Pública e sistema penitenciário de Santa Catarina desde o início dos atentados, a vinda de tropas federais para conter a onda de violência e a transferência de até 20 detentos para penitenciárias federais ainda são incógnitas. Durante reunião na Câmara de Vereadores de Florianópolis na tarde desta quinta-feira, a secretária Ada de Luca, de Justiça e Cidadania, defendeu a intervenção da Força Nacional, mas não quis confirmar a informação de que 350 homens estariam a postos e preparados para chegarem ao Estado nos próximos dias. A secretária também não confirmou a transferência dos principais criminosos ligados ao crime organizado.
Ada de Luca e vereadores de Florianópolis durante reunião
Durante praticamente três horas, a secretária foi questionada pelos vereadores presentes no encontro a portas fechadas, e se limitou a respostas técnicas, ressaltando números de presos que estudam e os baixos números de evasão das prisões no último ano. Indagada por Afrânio Bopré (PSOL) sobre a intervenção federal, Ada defendeu sua posição: “Eu sou favorável”, respondeu. “Mas esse é um assunto que eu não posso falar. Faça esta pergunta ao governador”, respondeu ao final da reunião.
Na quarta-feira, a secretária se reuniu com o governador Raimundo Colombo e o ministro José Eduardo Cardozo, do Ministério da Justiça. Do encontro vazaram informações de que estaria acertada vinda da Força Nacional e a transferência de presos. Fatos que não foram nem negados, muito menos confirmados, pelo governo do Estado e pela secretária Ada de Luca.
| Fábio Bispo @fabiobispo_nd FLORIANÓPOLIS |
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