Casa do lixo?











De Rosangela Alves
Foto Daniel Alves
O Brasil produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia - número inferior ao dos EUA (607 t/dia), mas bem superior ao de países como a Alemanha (85 t/dia) e a Suécia (10,4 t/dia). Desse total, a maior parte vai parar nos lixões a céu aberto; apenas uma pequena percentagem é levada para locais apropriados. Uma cidade como São Paulo gasta, por dia, 1 milhão de reais com a questão do lixo. Para o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), são poucas as prefeituras do país que possuem equipes e políticas públicas específicas para o lixo. Quando ele não é tratado, constitui-se num sério problema sanitário, pois expõe as pessoas a várias doenças (diarreia, amebíase, parasitose) e contamina o solo, as águas e os lençóis freáticos. Segundo especialistas, entre as soluções para a questão está à criação de aterros sanitários em locais adequados, a adoção de programas de coleta seletiva e reciclagem, a realização de campanhas de conscientização da sociedade e uma maior atuação dos poderes públicos. O lixo pode ser classificado de acordo com sua natureza física, composição química, origem, riscos potenciais ao meio ambiente, entre outros fatores. Conforme dados do Instituto Virtual de Educação para Reciclagem, a maior parte do lixo domiciliar no Brasil é composta de matéria orgânica; em seguida vem o papel. Para o instituto, o tratamento adequado do lixo envolve tanto vantagens ambientais (preservação, saúde e qualidade de vida) como econômicas. O consumo de energia e de água no processo de reciclagem do papel, por exemplo, são 50% menor que o verificado na produção do material novo. Nos últimos anos, tem crescido também a preocupação com materiais tóxicos, como pilhas, baterias de telefone celular e pneus. Quando descartados de forma irregular, esses objetos ampliam os problemas sanitários e de contaminação.

A reciclagem no Brasil
A reciclagem em nosso país é fortemente sustentada pelos "garimpeiros" do lixo (captação informal). Os programas criados pelas organizações não governamental em parecia com os catadores, têm se difundido. Entre os principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais, o de prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Trata-se de um processo de transformação de materiais para reaproveitamento na indústria e na agricultura.
São basicamente dois os modelos de programas de reciclagem implantados em municípios brasileiros: coleta seletiva de lixo e usinas de reciclagem. Há muitos exemplos de cidades em que a reciclagem já atingiu um estágio avançado, com resultados importantes. Curitiba (PR), com o programa "Lixo que não é lixo", implantado há 10 anos, representa com louvor essas experiências bem sucedidas. Mas, de acordo com o levantamento da Unicef sobre a destinação final do lixo no Brasil, constata-se uma precária situação na maioria dos municípios: 88% deles não possuem conselho de meio ambiente, tido como principal instrumento de controle dos problemas ambientais. Apenas 34% das cidades têm um órgão ambiental especifico, em 25% são outras instâncias que respondem pela área ambiental e em 41% não há qualquer órgão responsável pela gestão ambiental. É preciso nos concientizarmos e tomarmos muito cuidado ao disfazermos do lixo. Separando-o por material (lata, plastico,papelão e orgânico) para que ele não seja um agente colaborador da destruição trazida pelas nas catastrofes naturais que ocorre periodicamente.

Construir casa do Lixo
É possível construir uma casa do lixo? Para o bispo Jeronimo Alves, sim!
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Mais do que nunca, vivemos em uma época em que a coleta seletiva que possibilita a reciclagem, e a reutilização de materiais, é um ato concreto de respeito ao meio ambiente e ao próprio ser humano. Se todos materiais das construções antigas forem reaproveitados, teremos a possibilidade de construirmos milhares de casas para as pessoas de baixa renda poderem adquiri-la. Disse o Bispo.
O bispo coordenou o instituto Ressoar no estado e entregou mais de 400 casas aos desabrigados em parceria com as prefeituras de SC. Este ano ele entrega 04 casas com a vendagem do CD SOS Santa Catarina. Duas dessas casas serão entregues nas comunidades da Mariquinha e Mont Serra na capital.


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