Veja os poderosos que caíram após escândalos no Brasil Marco Maia lamentou que um ministério importante como o dos Transportes passe por uma crise tão grave como a atual. Ele afirmou que é fundamental garantir que não sejam afetadas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros projetos ligados ao ministério, acrescentando que a paralisação do ministério e de seus órgãos, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec (estatal responsável pelas ferrovias), seriam um grande prejuízo para o governo. Na opinião de Marco Maia, a saída do ministro, indicado pelo Partido da República, não deve prejudicar a situação da base do governo no Congresso. Ele classificou de "inteligente" a decisão da presidente Dilma Rousseff de consultar o próprio partido para definir os quadros do ministério. O presidente ainda acrescentou que é cedo para tirar conclusões acerca da conduta do ministro, já que até agora não foram apontados fatos objetivos. Já o líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), afirmou que a queda do segundo ministro - o ministro Palocci caiu no dia 6 de junho - mostra que a crise é do governo e que a responsabilidade recai sobre a presidente Dilma. ACM Neto disse que, com exceção do governo Collor, esta é a mais rápida deterioração política de um governo e que "isso (a crise) ainda terá consequências imprevisíveis".
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