PRB formula CPI para investigar Ricardo Teixeira
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O objetivo é que o órgão apure as denúncias de enriquecimento ilícito e recebimento de propina do dirigente, veiculadas pela TV Record e pela TV britânica BBC.
Após entregar o documento junto com Pereira, o líder do PRB na Câmara, deputado federal Vitor Paulo (RJ), disse que as conversas com os colegas devem recomeçar a partir de agosto, na volta do recesso parlamentar, que começou hoje.
- O objetivo da CPI é apurar. Nós não estamos acusando. Nós queremos que o Congresso Nacional venha apurar essas denúncias, inclusive com documentos que comprovam o que está sendo divulgado. E a CBF, naturalmente, que é uma instituição séria, certamente não terá o mínimo receio em prestar contas ao Congresso Nacional do que ela tem feito.
Um pedido de CPI para investigar os negócios de Teixeira já havia sido preparado neste ano pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), mas não houve assinaturas suficientes para sua instalação.
O deputado Jhonatan de Jesus (PRB-RR) considerou graves as denúncias, já que Ricardo Teixeira terá poder de decisão sobre os investimentos com dinheiro público em obras de infraestrutura e estádios.
- Nós só queremos que a Copa seja limpa e que nós temos direito de saber o que está acontecendo e as irregularidades que estão acontecendo em nosso país. O que a gente tem visto são várias denúncias que devem ser apuradas. Quem não deve não teme.
O presidente do PRB, Marcos Pereira, citou reportagem recente da revista Piauí para cobrar explicações públicas sobre os planos de Teixeira para o evento no Brasil.- O presidente Ricardo Teixeira disse numa revista de circulação nacional que, em 2014, ano que será feita a Copa do Mundo no Brasil, ele pode fazer o que ele quiser e que nada vai acontecer. Então nós queremos provocar as autoridades públicas para que algo aconteça, mostrar para o nosso país que as pessoas não podem fazer o que elas querem.
Há cerca de dez anos, o Congresso abriu duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito), que concluíram o envolvimento das empresas em 13 crimes, entre eles lavagem de dinheiro. Procurada pela reportagem, a assessoria de Teixeira não respondeu às ligações.
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