Assembleia geral dos professores será nesta quarta-feira, na passarela Nego Quirido, em Florianópolis, onde decidem sobre o futuro da greve
João Meassi @Joao_ND FLORIANÓPOLIS |
A atenção de pais, alunos e também do governo, deputados e de professores vai estar voltada para a assembleia estadual marcada para a passarela Nego Quirido, a partir das 14h desta quarta-feira, quando os professores vão decidir se mantêm a greve ou se retornam ao trabalho. A assembleia acontece no dia que a greve completa 50 dias.
Os professores vão analisar se votam contra ou a favor da nova proposta do governo do Estado, apresentada na noite de domingo pelo governador Raimundo Colombo, que propôs repor a regência de classe entre agosto e dezembro nos níveis de 25% para 30% (séries iniciais) e de 17% para 20% (séries finais) com promessa de retorno aos índices normais, 40% e 25%%, a partir de janeiro de 2012.
O governo prometeu ainda aumentar a gratificação por aula excedente de 1,5% para 3,6% a partir de agosto e retornar ao patamar de 5% em janeiro de 2012. Antes da assembleia estadual, os professores participam das assembleias regionais que vão dizer sim ou não a proposta do governo. As regionais de Florianópolis e São José realizam hoje a assembleia, marcada para as 14 horas na Arena Multiuso, em São José.
Enquanto isso os deputados se movimentam no sentido de preparar o caminho para votar o novo projeto que será enviado pelo governo do Estado. O projeto de lei complementar só será encaminhado se a greve terminar.
Nesta terça-feira, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) vota pela inadmissibilidade da MP (Medida Provisória) 189. Essa medida contém proposta anterior do governo. O arquivamento obriga o envio de outro projeto para substituí-lo. Segundo o líder do governo, deputado Elizeu Mattos, não será permitido emendas a esse e projeto. “o acordo de líderes será mantido”.
A Assembleia Legislativa entrará em recesso dia 15 de julho. Antes do recesso tem que votar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Sem votar essa matéria o legislativo não pode entrar no recesso de julho.
0 comentários:
Postar um comentário