Tudo sobre sexo no casamento Cristão 2


O médico Ademir Pacelli Ferreira, professor do Instituto de Psicologia da Uerj, explica que a expressão “excesso de sexo” não é um conceito psicopatológico. “É um termo que parte de uma norma, aparecendo como queixa de um”, afirmou. Ele diz que é difícil haver equilíbrio no apetite sexual, pois sempre haverá um mais estimulado que o outro. É a convivência e o perceber-se um ao outro que define quem vai ceder e o que vai ceder a fim de que o casal encontre um caminho comum. Identificar a raiz do comportamento é uma tarefa de marido e mulher. E se chegar a um acordo for complicado, procurar ajuda externa é a orientação. É aí que entra o aconselhamento de casal.

O recém-casado Pedro Vieira, 25 anos, está sentindo na pele os efeitos do seu desejo. Casado há apenas oito meses, ele admite que sua esposa de 20 anos tem se queixado do seu apetite, sinalizado diariamente. “Por mim, eu manteria relações com minha esposa todos os dias, mas ela reclama”, reconheceu. O conflito tem algumas razões que já começam a aparecer.

A primeira é a formação. Ela é evangélica de berço, e ele é novo convertido. Ambos têm, portanto, valores diferentes. Diante da negativa, ele diz que insiste e, quando não vê alternativa, vai dormir aborrecido. “Fico chateado só na hora, mas procuro entender. Depois passa. Às vezes, minha esposa também fica brava”, emendou. Apesar do desentendimento, garante que o casamento não foi abalado.

Tradicionalmente, o maior desejo vem do homem, mas não é uma regra. E, diante da situação, a reação da mulher vai depender de sua orientação nas diferentes áreas do comportamento na sexualidade e principalmente espiritualidade.

Já outro casal enfrentou o mesmo desafio. A esposa conta que os 15 anos de casamento não afetaram em quase nada o comportamento do marido, que a procura a cada dois dias, e, dependendo da semana, o convite pode ser diário. “Ele também teve formação diferente da minha, converteu-se depois. Então, procuramos orientação no Encontro de casais na minha igreja e chegamos a um entendimento. Seu apetite sexual no início, me assustou um pouco pois não esperava que fosse tão frequente, mas vi que seu desejo era uma atitude "normal".

Com o tempo, fomos nos moldando”, lembrou a esposa. O marido também afirma que, depois das orientações, foram poucas as vezes que negou sexo. “Hoje ela me entende.

De acordo com Jerônimo Alves, há homens que justificam o adultério pela resistência da mulher em não ceder suas vontades.

"Muitas mulheres acreditam que, se elas não cederem aos desejos do marido, ele poderá procurar "outra" fora de casa. E muitos maridos até usam isto como pretexto para justificar uma traição. Na verdade, existem outros fatores importantes que precisamos sinalizar. Como por exemplo a falta de dialogo do casal e principalmente a ausência de Deus. O marido precisa entender que a mulher precisa ser "tocada" e estimulada, alias, existe todo um ritual para o sexo. Quando somos fiéis a Deus -que não vemos - seremos fiéis a companheira a quem prometemos lealdade no Altar. É nesta linha de pensamento que orientamos os casais ”. Concluiu o palestrante.

(Continua)



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