Cesta básica pesa mais no bolso em 15 capitais brasileiras


Assim como em abril, o conjunto de alimentos e produtos básicos ficou mais caro no mês de maio em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), conforme divulgação feita nesta segunda-feira (4).

Apenas duas cidades não registraram alta nos preços; Florianópolis (RS) teve queda de 1,01%, enquanto que os consumidores de
Brasília verificaram que os itens ficaram 0,90% mais baratos.

As maiores altas foram apuradas especialmente no Nordeste, em Recife (7,12%), Fortaleza (6,91%), Salvador (4,74%) e João Pessoa (4,14%). A cesta básica também teve aumento expressivo em Goiânia (4,69%), no Centro-Oeste.
Com alta de 2,32%, a cesta mais cara mais uma vez é a de São Paulo, onde os produtos essenciais custam, em média, R$ 283,69. 

Manaus (AM) aparece em seguida no ranking dos itens essenciais mais caros, com o pacote a R$ 272,86. A cesta de Porto Alegre tem custo semelhante, de R$ 272,45. 

Os preços mais em conta foram encontrados em Aracaju (R$ 199,26), João Pessoa (R$ 225,94) e  Salvador (R$ 228,25).

Peso no bolso
A maioria dos itens que compõem a cesta teve alta em maio. O óleo de soja e a banana ficaram mais caros em 16 das 17 localidades pesquisadas. O feijão e o tomate, por sua vez, tiveram custo elevado em 15 cidades, enquanto o arroz apresentou elevação em 14 capitais.
 
A carne, produto que tem o maior peso na cesta básica, teve aumento de preços em 11 cidades. Já O preço do leite subiu em dez capitais, com destaque para Brasília (3,02%) e Curitiba (2,53%). 

Salário mínimo necessário
No mês de maio, o brasileiro que ganha o salário mínimo (R$ 622) precisou de 88 horas — quase quatro dias — para comprar a cesta básica do mês. O preço do pacote de alimentos e produtos básicos corresponde a 43,65% do salário líquido (descontada a Previdência) do trabalhador que ganha o mínimo.

Para estimar o valor ideal do salário mínimo, capaz de atender às necessidades básicas do trabalhador, os técnicos do Dieese levam em consideração o maior custo para o conjunto de itens básicos — que em abril ocorreu em São Paulo (R$ 277,27).

O Dieese considera também a premissa básica da Constituição de que o menor salário pago deve suprir as despesas de um trabalhador e a respectiva família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência. 

Para atender a essas necessidades, em abril, o salário mínimo deveria ser de R$ 2.383,28, o que corresponde a 3,83 vezes o mínimo em vigor (r$ 622). Em abril, o valor do menor salário deveria ser de R$ 2.329,35, ou 3,74 vezes o mínimo vigente. 

Veja o valor da cesta básica nas capitais
Recife – R$ 239,92
Fortaleza – R$ 234
Salvador – R$ 228,25
Goiânia –  R$ 246,39
João Pessoa – R$ 225,94
Aracaju – R$ 199,26
Vitória – R$ 271,16
Rio de Janeiro – R$ 260,49Natal –  R$ 232,82
Curitiba – R$ 255,32
Belo Horizonte – R$ 264,95
São Paulo – R$ 283,69
Manaus – R$ 267,19
Porto Alegre – R$ 268,10
Belém – R$ 250,61
Brasília –  R$ 253,21
Florianópolis – R$ 255,29


Fonte r7

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