Com caminhão queimado em Tubarão, sobe para 98 o número de ataques em SC


Reunião do governador com o ministro da Justiça acertou a transferência de pelo 20 presos para tentar conter a onda de crimes.


James Tavares/Divulgação
governador ministro vice
Ministro José Cardozo,governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Moreira
 Com um ataque em Tubarão na madrugada desta quinta-feira, subiu para 98 o número de ataques relacionados à onda de violência, que já dura 16 dias em Santa Catarina. O caminhão estava estacionado em frente a uma residência no momento do ataque, por volta da 1h15. O Corpo de Bombeiros chegou ao local rapidamente e conseguiu conter as chamas. Um pneu, a lona e o para-choque foram atingidos.
Na quarta-feira, mais um ônibus foi incendiado em Florianópolis, no bairro Tapera, desta vez de uma empresa de turismo e, portanto, sem escolta da Polícia Militar. A repressão policial, principalmente na Capital, fez com que os casos se pulverizassem pelo Estado, tornando ainda mais difícil o combate. 

Em Florianópolis, foram contabilizados 15 ataques, a mesma quantidade que em Joinville. Itajaí foi alvo de oito atentados, enquanto as cidades de Chapecó e Tubarão somam sete cada uma. 

Os casos mais recentes foram registrados na Grande Florianópolis. No Sul da Ilha um ônibus foi incendiado parcialmente. Em Palhoça, um adolescente de 16 anos foi detido suspeito de tentar provocar atentado. 

Dois homens foram detidos em São José, mas a relação deles com atentados ainda é apurada pela Polícia Civil. Segundo testemunhas , os dois teriam comprado dois litros de gasolina em um posto e ameaçado os frentista, tendo inclusive declarado que iriam atear fogo em uma lanchonete. 

O caso foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia, de São José. Quando os dois foram presos já não estavam mais com a garrafa de gasolina. O caso será encaminhado para os policiais da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais). Até quarta-feira, 47 pessoas foram presas.
Presos devem ser transferidos
O ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, se reuniu em um encontro a portas fechadas com o governador Raimundo Colombo, na Casa D’Agronômica, na quarta-feira.  Na semana passada, o ministro já havia acenado a possibilidade de vir a Florianópolis avaliar a situação da segurança pública. 

Cardozo colocou à disposição do governador a ajuda da tropa da Força Nacional e ofereceu espaço nas prisões federais para presos perigosos ligados aos atentados. Inicialmente, Colombo rechaçou a vinda das tropas federais. O pedido foi recusado após avaliação das Polícias Militar e Civil de que os agentes seriam insuficientes para conter os atentados. Dias depois anunciou que a requisição estava sendo estudada. 

Certo, até o momento, é a transferência de pelo menos 20 presos. Conforme informações do Ministério da Justiça,as transferências dependem apenas de ajustes com o judiciário local. O assunto é acompanhado diretamente pelo governador, que informou, por meio da assessoria, que está dando todos os encaminhamentos necessários. Datas e locais das transferências não serão divulgados para não comprometer a operação.
Fonte NDonline

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