O Corinthians espera receber até a tarde desta quarta-feira (6) a decisão final sobre a punição que o clube vai ter por causa da atitude de seus torcedores na partida de estreia do Timão, contra o San José, na Bolívia, que culminou com a morte do menino Kevin Espada, de 14 anos.
A defesa do clube, enviada no fim da semana passada, será apreciada nesta terça-feira pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol, que deve decidir se o Corinthians continua a
jogar de portões fechados ou se haverá outra punição à equipe.
O clube espera ter uma pena mais leve, sem ter que atuar mais jogos sem sua torcida. Em sua defesa, o Timão diz que aceita ser punido pela atitude de seus torcedores, mas que não é responsável direto pela morte de Kevin Espada.
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O jovem morreu no último dia 20 de fevereiro, atingido por um sinalizador, disparado por um torcedor corintiano, no estádio de Oruro, na Bolívia.
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Por causa da tragédia, 12 corintianos foram detidos pelas autoridades bolivianas e permanecem presos. Um rapaz de 17 anos foi apresentado pela Gaviões da Fiel como sendo o autor do disparo, mas isso não aliviou a barra dos outros, já que o menor se “entregou” em São Paulo, onde não cometeu crime e não pode ser preso. A atitude foi vista como uma manobra para conseguir a liberação de líderes da agremiação e não foi aceita com bons olhos pela Justiça da Bolívia.
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O Corinthians, por sua vez, foi obrigado pela Conmebol a jogar de portões fechados contra o Millonarios, no Pacaembu, em sua primeira partida em casa. Apenas quatro torcedores entraram para assistir ao jogo, munidos de uma ordem judicial.
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