Drogas: Educar é preciso

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De Rosangela Alves

Foto: D Felix

As drogas são problemas que integram praticamente todas as sociedades contemporâneas, o resultado negativo decorrente a isso é de ordem social; que desestrutura a família e a econômia, por gerar diversos custos para o governo que na maioria das vezes mantém o tratamento.

No Brasil, as drogas também financiam a violência e o crime. Grande parte dos usuários é jovem, que, geralmente começa a usar na escola e em idade cada vez mais prematura. Alguns especialistas apontam como base para o não ingresso dos jovens nesse mundo quase sempre sem volta, a família e a escola. Para o bispo Jeronimo Alves, a familia deve dialogar, conhecer as amizades, esclarecer sobre o perigo das drogas, ensinar valores humanos e a valorização da saúde e da vida. - A a escola pode promover palestras, depoimentos, visitas de autoridades, médicos entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos.

Foi assim que o Força Jovem de Santa Catarina, iniciou a campanha anti-drogas "Sangue por Sangue, vida por vida" do grupo Dose mais Forte e que foi coordenada pelo bispo Jeronimo.

-As escolas tem que abrir suas portas para um amplo debate sobre o assunto.Quem mais tem contato com o aluno são os professores, assim cabe ao mestre sempre que possível abrir momentos para discussões acerca do assunto. O tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mais sim de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser um formador de opinião. É justamente nesse contexto que insere o seu papel. Mas cabe ao estado (Secretaria de Educação) dar total apoio, capacitando os profissionais da educação e alertando pais e alunos sobre o efeito devastador causado pelas drogas. Disse o bispo que tambem é educador.

Para o pastor Anderson, responsavel do FJSC, a função da escola é educar, e ensinar as as crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas. - O problema é bastante complexo e requer a participação efetiva dos pais e dos professores com respaldo das escolas particulares e do poder público nas instituições públicas. Mas uma coisa é certa, a base para o problema está na educação - concluiu.